Sabia que...

Brincar estimula a imaginação e promove a concentração?

Sol...Proteção é fundamental!

 
 Com a chegada dos dias de sol, a preocupação com a proteção solar é inevitável, e temos sempre dúvidas e questões.
   As crianças devem usar protetor solar? Em que idade?
   Qual o protetor mais aconselhável?
   O protetor solar é um aliado precioso para evitar as lesões na pele provocadas pelas radiações solares.
   Até aos 6 meses de vida não deve ser aplicado protetor solar, pois o bebé não deve ser exposto ao sol.
   Depois desta idade e até aos dois anos, o protetor mais aconselhado é o que contém filtros físicos, o protetor mineral, que não sendo cosmeticamente o mais agradável, é sem duvida o que melhor protege a pele sensível e delicada do bebé; depois dessa idade, se a criança não apresenta problemas dérmicos, pode usar protetor com filtros químicos, que sendo de mais fácil aplicação se tornam mais práticos.
   O protetor deve idealmente ser de alto índice de proteção,( 50+) ser usado em quantidade suficiente, colocado vinte minutos antes da exposição solar, e renovado de duas em duas horas.
   Não esquecer que nem só na praia e na piscina existem radiações, e portanto, as crianças devem usar protetor solar diariamente pelo menos nas zonas mais expostas como a face.
   Além disso deve evitar-se a exposição prolongada ao sol e o uso do boné é imprescindivel.
   Apesar de todas as vantagens do protetor solar, nas horas em que o nivel de radiação é mais elevado, ou seja, das 11h ás 16h, deve evitar-se a exposição solar, com risco de lesões ou mesmo queimaduras graves.
   É que, apesar de todos os avisos, é ainda frequente ver crianças (e adultos) ao sol nas horas críticas!
   Assim, não há protetor que consiga proteger.

Cólicas do 1º trimestre

Porque é que eles têm cólicas?

   Quando o bebé nasce, todo o ambiente a que estava habituado se altera e passa dum local seguro, confortável e conhecido....para o desconhecido!
   É natural que todas estas mudanças causem algum desconforto e insegurança no bebé, que o demonstra como sabe, a chorar...!
   Além disso, o intestino do bebé quando nasce é estéril, ou seja, não está colonizado por qualquer bactéria. Após o nascimento inicia-se a formação da flora intestinal, o que, embora sendo um processo natural, causa por vezes desconforto. Estes fatores, aliados a todo o processo digestivo ainda em maturação e desenvolvimento, faz com que muitos bebés tenham episódios intensos e prolongados de choro que são interpretados como cólicas.
   Mas, não esquecer que por vezes o bebé tem necessidade de chorar como forma de integrar os estimulos do dia, e por vezes precisa do choro para se acalmar e conciliar o sono...ou seja... Por vezes os bebés precisam mesmo de chorar!
   Como podemos minimizar este desconforto?
   Não podemos esquecer que o aleitamento materno é o que proporciona um equilibrio digestivo mais adequado ao bebé além de mais conforto e segurança.
   Por vezes as massagens infantis que promovem o contacto, causam bem-estar e tranquilidade.
   Por fim, se o bebé está confortável, não tem fome e não tem necessidade de colo, (sim, o colo é uma necessidade fundamental) ou seja, não se acalma quando lhe pegamos, o mais provavel é que precise de chorar um pouco para integrar os estímulos ou conciliar o sono.
   Nesse caso, devemos deixa-los sossegados, pois quanto mais estimulamos, mais agitados ficam.
   Com o tempo os pais vão aprendendo a descodificar o choro do bebé e a proporcionar-lhe o ambiente adequado para que cresçam bem, calmos e com poucas cólicas.

Sabia que...

O leite de vaca não deve ser introduzido na alimentação da criança antes do ano de idade e idealmente deve ser oferecido leite adaptado e enriquecido em ferro até aos três anos?

Sabia que...

É fundamental incluir diáriamente na dieta dos adolescentes sopas,saladas, frutas frescas e laticinios pois nesta fase crucial do crescimento as carencias alimentares são frequentes?

sabia que...

O bébé tem necessidade de contacto fisico com os pais e por isso o colo é essencial ao seu bem-estar psico-afectivo ?

Doutora...O meu filho não come nada !

Esta é uma frase ouvida frequentemente e traduz a preocupação dos pais com a alimentação dos filhos.

O apetite das crianças varia muito ao longo do seu crescimento, e, excepto quando estão doentes , (o apetite pode diminuir e por vezes com repercussão no peso) as crianças comem habitualmente a quantidade necessária de alimentos, têm pesos adequados e crescem bem... Devem é comer os alimentos certos e não substituir refeições ricas e completas por substitutos pouco interessantes nutricionalmente.
Assim, os horarios das refeições devem ser respeitados e as crianças devem desde cedo habituar-se a sentar à mesa e a comer num ambiente agradável e sem distrações.
Não quer comer?
Comerá mais tarde quando tiver apetite, mas não terá outros alimentos para substituir a refeição.
É necessário ter tempo para que possam comer com calma e habituar-se a novos sabores.
Os conflitos na hora da refeição tornam numa "guerra" o que deveria ser uma hora de proximidade familiar.
É importante transmitir às crianças regras de comportamento e hábitos alimentares saudáveis, e  faze- -las sentir que é um previlégio ter alimentos disponíveis quando se tem fome...
Infelizmente, ter alimentos disponíveis ainda não é um direito para todos..!